quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Principles of a Past Tomorrow - Seção Review IV

Site Dutch Distortion (Alemanha)  - Nota 8,5
Review original (em holandês), no link: 
http://www.dutchdistortion.nl/2015/08/lothloryen-principles-of-a-past-tomorrow/

Traduzido por: Xandão Bueno


Por Randy van Halen



A primeira coisa que faço quando vejo uma promo na caixa de entrada do meu e-mail é procurar mais informações sobre a banda: o estilo musical que tocam, de onde eles vem, esse tipo de perguntas. E às vezes os resultados são os mais estranhos, e você acaba não sabendo o que esperar antes de ouvir o álbum. 

Esse foi exatamente o caso com a Lothlöryen: o que o Folk Metal brasileiro teria a me apresentar? Será que eles combinariam a música tradicional brasileira com o metal? Pra quem esperava ver salsa e metais combinando, é melhor ficar distante desse álbum. Agora, você curte o folk medieval europeu, violões e piano, unidos em uma poderosa mistura Prog- Metal? Então leia: este é o álbum certo pra você. 

A música da Lothlöryen é otimista, épica e cativante ao mesmo tempo. Elementos folclóricos a la Blackmore’s Night se misturam com a música do estilo de, entre outras, Orden Organ e Blind Guardian. Nunca se distanciando, no entanto, de seus compatriotas do Angra. Além disso, a qualidade do canto é impressionante. O Vocalista Daniel Felipe se sai tremendamente bem com sua voz, especialmente nas notas graves, lembrando imensamente Russel Allen (Synphony X), mas com um pouco mais de aspereza e versatilidade. Ao escutar esse álbum, tive uma surpresa atrás da outra. 

Após a introdução épica e potente de “Heretic Chant”, a faixa seguinte, “God is Many” inicia-se com um discurso de Stephen Hawking sampleado. Rumo ao refrão você ouve melodias vocais ao estilo “Powerwolf” que se encaixam muito bem com o instrumental. E essa característica aparece de maneira regular em todo álbum, assim como instrumentos típicos do folk metal: violinos, flautas... Eles estão em quase todos os álbuns do gênero, e são praticamente uma obrigação. No entanto, aqui eles não soam como um clichê, mas como algo novo e original. É esse frescor e originalidade que você pode ouvir na forma em que as músicas são escritas. 

Embora possua os mesmos elementos que já foram mastigados vinte vezes e usados por muitas bandas, o Lothlöryen faz algo que continua sendo interessante escutar. Este é um dos melhores álbuns de Folk e Power metal lançados esse ano.Isso é quase uma hora inteira de puro prazer para os fãs do gênero: acessível, mas diferente dos outros. É quase impossível não amá-lo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Principles of a Past Tomorrow - Seção Review III

Site The Killchain *sem nota
Review original(em inglês), no link:
https://thoseonceloyal.wordpress.com/2015/08/29/review-lothloryen-principles-of-a-past-tomorrow/

Os brasileiros Heavy metal do Lothlöryen completam 13 anos agora e seu lançamento independente "Principles of a Past Tomorrow" é seu quinto álbum completo, seguindo empolgados na evolução de Some Ways Back Some More, do ano passado.
Há uma grandiosidade no Lothlöryen que é encantadoramente elegante. Um monte de bandas de Power Metal que incorporam elementos Folk se tornam um tanto quanto cafonas, mas faixas como "Heretic Chat" tem essa grande vibração característica deles que é ao mesmo tempo cativante e ainda adequadamente épica. Eles tem um grande espirito Heavy Metal que percorrem cada faixa, e quando os elementos Folk são adicionados, eles realçam com violinos delicados (como no hino 'God is Many') ao invés de exagerar.

'Principles of a Past Tomorrow' é mais ou menos um álbum típico de Power Metal, feito especialmente pelo uso hábil da banda de elementos de Folk Metal e passagens progressivas sutis que ampliam sua habilidade de composição. Seja a balada tribal de 'Time Will Tell', a galopante 'The Convict' ou o empolgante folk 'The Quest is on', o Lothlöryen mantem você enredado em sua música com melodias variadas e de qualidade. Na hora que chegamos ao fim, o Lothlöryen terá ganho você com sua honestidade e sua encantadora entrega em um gênero muitas vezes criticado. Satisfatoriamente único.