terça-feira, 10 de março de 2009
Ótima avaliação do novo álbum na Roadie Crew
Hey Folks,
Segue abaixo a resenha do novo álbum publicada na revista Roadie Crew, mês de março/2009, número 122.
Já está comprovado que a fusão entre J.R.R. Tolkien e Heavy Metal traz ótimos resultados se bem feita, e eis que temos mais um exemplo positivo disso em nosso país com a banda mineira Lothlöryen. No segundo álbum de estúdio, Some Ways back no More, Léo Oliveira (Vocal), Leko Soares (Guitarra), Tim Alan Wagner (Guitarra), Michel Aguiar (Baixo) e Marcelo Benelli (Bateria), retornam com a sonoridade que trouxe bons resultados para a estréia com "...of Bards and Madmen" (2005). Nestas nove faixas apresentadas temos um Power Metal que se encontra com influências do Folk Metal, repleto de corais a lá Blind Guardian e ótimas linhas de voz. Neste quesito ainda vale destacar a atuação de Léo, que apesar de trabalhar em estilo próprio tem um timbre que nos remete aos bons momentos de Tobias Sammet (Edguy e Avantasia). E ainda seria injustiça a não menção da qualidade presente nos arranjos gerais, que trazem complexidade, peso, velocidade e climas variados para as múisicas. Com Some Ways back no More o Lothlöryen se mostra apto a ser classificado entre os grandes representantes do estilo no Brasil, como o Tuatha de Danann. Vale a pena conferir.
Nota: 8,0
Por: Ricardo Campos
Do fundo do baú
E aí galera,
De volta com as postagens, dessa vez resolvi postar o video de maior sucesso de que participei no you tube. Detalhe: Não é do Lothlöryen. É uma paródia da música Rebellion do Grave Digger e nessa época ainda tinha cabelo grande.
Detalhe: Sou eu no vocal (Leko Soares) e o Léo Oliveira nas "guitarras".
De volta com as postagens, dessa vez resolvi postar o video de maior sucesso de que participei no you tube. Detalhe: Não é do Lothlöryen. É uma paródia da música Rebellion do Grave Digger e nessa época ainda tinha cabelo grande.
Detalhe: Sou eu no vocal (Leko Soares) e o Léo Oliveira nas "guitarras".
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
E assim segue nosso hipócrita Underground
Acabei de ler essa declaração do Falaschi no Whiplash:
Novo Metal: Há alguns meses atrás, o baixista Felipe Andreoli publicou em seu blog sua indignação com relação a alguns fãs brasileiros de heavy metal que alimentam rivalidades entre bandas e fazem comentários contra o sucesso dos “concorrentes”, fazendo com que o sentimento de desunião aumente. O que você tem a dizer sobre isso?
Edu Falaschi: "Isso é um lixo que praticamente só existe no Brasil. É por isso que o metal nacional está praticamente morto, quase sem lugares para tocar, quase sem contratantes profissionais do Rock, quase sem público para as grandes bandas nacionais, que são muito boas, profissionais e talentosas. A culpa, em grande parte, é dos fãs e 'orkuteiros' de plantão, a escória da humanidade. A culpa também é das bandas por serem tão individualistas, mas fazer o quê? O brasileiro é assim em sua essência".
Minha opinião:
De fato eu concordo em partes com o que foi dito por todo mundo por aqui, porém, infelizmente tenho que dizer que concordo mesmo é em 90% com o que o Edu disse. Fiquei tão impressionado com a sinceridade da declaração do cara, ainda mais por ser um cara "público" que resolvi postar a declaração dele por aqui.
os 10% que eu não concordo com a resposta dele é só em relação a generalização dos orkuteiros, nesse ponto, ele poderia ter dito que há excessões e então tava 100% certo.
No mais eu tenho que bater palmas para o que ele disse, pois a declaração do Edu me soou mais como um desabafo de quem está na cena a tanto tempo e tá vendo de perto o que tem acontecido.
Quando ele diz que o metal nacional está praticamente morto ele se refere ao circuito underground nacional, podem ter certeza que ele não se refere às bandas e por isso mesmo eu concordo plenamente com ele.
Acho que o Brasil vive um paradoxo total hoje, tem muitas bandas maravilhosas, a safra de bandas competentes do underground nacional atual não deve nada às gringas, haja visto os últimos trampos que tem sido liberados no mercado: Torture Squad, Darkage, Soulriver, Rygel, Scelerata, Mind Flow, Hangar, Claustrofobia, Eternal Malediction, Threat - só pra comentar alguns. Porém, enquanto as bandas estão cada vez mais se profissionalizando, investindo em gravação, primando pela qualidade nas composições, buscando um próprio estilo e tudo o mais, o que vemos do outro lado é que infelizmente a realidade do underground brasileiro não comporta essa profissionalização do Metal. Cada vez é mais difícil encontrar locais com estrutura decente para fazer um show, os organizadores, na grande maioria são amadores e só pensam no seu próprio lucro (o que não estão de todo errado), mas se fodem pras bandas. E por último o público que paga 180 paus pra ver uma banda gringa à distância, mas acha que 10 reais é muito caro para prestigiar uma banda nacional de qualidade.
E é esse mesmo público que depois entra em uma comunidade no orkut ou em algum fórum do Whiplash, por exemplo e gasta seus dois neurônios em discussões intermináveis sobre "a morte do Sepultura" ou "como o Edu Falaschi canta mal ao vivo" ou ainda "que banda é melhor que qual" ou "qual pagou mais pra tocar em tal show", ou seja, nosso underground tá apodrecendo e se degenarando por conta dos urubus de plantão que vivem vomitando sua própria carniça enquanto esperam alguma outra para bicar.
E assim segue nossa hipócrita cena....
Por: Leko Soares (Guitarrista/Compositor do Lothlöryen)
Novo Metal: Há alguns meses atrás, o baixista Felipe Andreoli publicou em seu blog sua indignação com relação a alguns fãs brasileiros de heavy metal que alimentam rivalidades entre bandas e fazem comentários contra o sucesso dos “concorrentes”, fazendo com que o sentimento de desunião aumente. O que você tem a dizer sobre isso?
Edu Falaschi: "Isso é um lixo que praticamente só existe no Brasil. É por isso que o metal nacional está praticamente morto, quase sem lugares para tocar, quase sem contratantes profissionais do Rock, quase sem público para as grandes bandas nacionais, que são muito boas, profissionais e talentosas. A culpa, em grande parte, é dos fãs e 'orkuteiros' de plantão, a escória da humanidade. A culpa também é das bandas por serem tão individualistas, mas fazer o quê? O brasileiro é assim em sua essência".
Minha opinião:
De fato eu concordo em partes com o que foi dito por todo mundo por aqui, porém, infelizmente tenho que dizer que concordo mesmo é em 90% com o que o Edu disse. Fiquei tão impressionado com a sinceridade da declaração do cara, ainda mais por ser um cara "público" que resolvi postar a declaração dele por aqui.
os 10% que eu não concordo com a resposta dele é só em relação a generalização dos orkuteiros, nesse ponto, ele poderia ter dito que há excessões e então tava 100% certo.
No mais eu tenho que bater palmas para o que ele disse, pois a declaração do Edu me soou mais como um desabafo de quem está na cena a tanto tempo e tá vendo de perto o que tem acontecido.
Quando ele diz que o metal nacional está praticamente morto ele se refere ao circuito underground nacional, podem ter certeza que ele não se refere às bandas e por isso mesmo eu concordo plenamente com ele.
Acho que o Brasil vive um paradoxo total hoje, tem muitas bandas maravilhosas, a safra de bandas competentes do underground nacional atual não deve nada às gringas, haja visto os últimos trampos que tem sido liberados no mercado: Torture Squad, Darkage, Soulriver, Rygel, Scelerata, Mind Flow, Hangar, Claustrofobia, Eternal Malediction, Threat - só pra comentar alguns. Porém, enquanto as bandas estão cada vez mais se profissionalizando, investindo em gravação, primando pela qualidade nas composições, buscando um próprio estilo e tudo o mais, o que vemos do outro lado é que infelizmente a realidade do underground brasileiro não comporta essa profissionalização do Metal. Cada vez é mais difícil encontrar locais com estrutura decente para fazer um show, os organizadores, na grande maioria são amadores e só pensam no seu próprio lucro (o que não estão de todo errado), mas se fodem pras bandas. E por último o público que paga 180 paus pra ver uma banda gringa à distância, mas acha que 10 reais é muito caro para prestigiar uma banda nacional de qualidade.
E é esse mesmo público que depois entra em uma comunidade no orkut ou em algum fórum do Whiplash, por exemplo e gasta seus dois neurônios em discussões intermináveis sobre "a morte do Sepultura" ou "como o Edu Falaschi canta mal ao vivo" ou ainda "que banda é melhor que qual" ou "qual pagou mais pra tocar em tal show", ou seja, nosso underground tá apodrecendo e se degenarando por conta dos urubus de plantão que vivem vomitando sua própria carniça enquanto esperam alguma outra para bicar.
E assim segue nossa hipócrita cena....
Por: Leko Soares (Guitarrista/Compositor do Lothlöryen)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Iniciando 2009
Hey Folks,
Após a retrospectiva da última postagem, resolvi essa semana colocá-los à par do que tem rolado com a banda nesse início de ano.
Nossa prioridade no momento tem sido reestruturar a "casa" em alguns aspectos. Temos nos reunido muito e discutido sobre mudanças que talvez ocorram na banda nos próximos meses. Estas por sua vez a cada dia tem se mostrado mais necessárias e caso ocorram, logo serão anunciadas por aqui.
Continuamos os testes com baixistas e confesso a vocês: não estamos com absolutamente nenhuma pressa para colocar um novo integrante na banda. Para os primeiros shows talvez testemos alguns candidatos mais aptos ou contratemos alguém que cumpra o papel e não prejudique a sonoridade da banda. Queremos ser o mais cuidadosos possíveis para não colocarmos o cara errado no time, pois esse entra e sai de integrantes acaba sempre causando uma "dor de cabeça" desnecessária para a banda (embora sabemos que essa "dor de cabeça" nem sempre possa ser evitada, afinal é a realidade de 9 em cada 10 bandas).
Paralelo aos testes, estamos ensaiando um novo repertório, incluindo alguns covers interessantes para esse ano e o próximo passo é dar mais ênfase aos sons do Blind Guardian que pretendemos estrear nos primeiros shows da vindoura tour "In the Name of Tolkien".Em relação ao repertório próprio, algumas novidades poderão surgir também.
Sobre a tour, recentemente foi divulgada uma newsletter na imprensa sobre o assunto e felizmente deu uma impulsionada no nosso projeto. Alguns contatos legais para shows estão surgindo e esperamos logo poder divulgar as primeiras datas concretas da "Folk Metal Tour".
Sobre a divulgação do novo álbum, o ano se iniciou bem e as resenhas tem surgido aleatoriamente nos sites especializados e em alguns zines impressos. Todas até agora muito boas por sinal.
Concedemos algumas entrevistas que ainda serão publicadas e outras que já estão on-line. (Quem quiser mais infos a respeito, visite: www.lothloryen.net)
Em tempo. Essa semana deve ir ao ar a primeira parte de nossa entrevista exclusiva aos usuários do Site Valinor (www.valinor.com.br). Vale a pena conferir!!!
Por último, gostaria em nome da banda de agradecer as visitas feitas ao blog, que apesar de recente já possui seus seguidores, o que nos deixa imensamente felizes e aliviados de poder estar escrevendo para alguém, de fato.
Ah, não deixem de comentar por aqui. Elogiando, xingando, dando dicas, fazendo pedidos etc... Afinal, a opinião da galera com certeza é o que mais importa para nós da banda!!!
Até a próxima.
E nóis!!!
Por: Leko Soares (Guitarrista/Compositor do Lothlöryen)
Após a retrospectiva da última postagem, resolvi essa semana colocá-los à par do que tem rolado com a banda nesse início de ano.
Nossa prioridade no momento tem sido reestruturar a "casa" em alguns aspectos. Temos nos reunido muito e discutido sobre mudanças que talvez ocorram na banda nos próximos meses. Estas por sua vez a cada dia tem se mostrado mais necessárias e caso ocorram, logo serão anunciadas por aqui.
Continuamos os testes com baixistas e confesso a vocês: não estamos com absolutamente nenhuma pressa para colocar um novo integrante na banda. Para os primeiros shows talvez testemos alguns candidatos mais aptos ou contratemos alguém que cumpra o papel e não prejudique a sonoridade da banda. Queremos ser o mais cuidadosos possíveis para não colocarmos o cara errado no time, pois esse entra e sai de integrantes acaba sempre causando uma "dor de cabeça" desnecessária para a banda (embora sabemos que essa "dor de cabeça" nem sempre possa ser evitada, afinal é a realidade de 9 em cada 10 bandas).
Paralelo aos testes, estamos ensaiando um novo repertório, incluindo alguns covers interessantes para esse ano e o próximo passo é dar mais ênfase aos sons do Blind Guardian que pretendemos estrear nos primeiros shows da vindoura tour "In the Name of Tolkien".Em relação ao repertório próprio, algumas novidades poderão surgir também.
Sobre a tour, recentemente foi divulgada uma newsletter na imprensa sobre o assunto e felizmente deu uma impulsionada no nosso projeto. Alguns contatos legais para shows estão surgindo e esperamos logo poder divulgar as primeiras datas concretas da "Folk Metal Tour".
Sobre a divulgação do novo álbum, o ano se iniciou bem e as resenhas tem surgido aleatoriamente nos sites especializados e em alguns zines impressos. Todas até agora muito boas por sinal.
Concedemos algumas entrevistas que ainda serão publicadas e outras que já estão on-line. (Quem quiser mais infos a respeito, visite: www.lothloryen.net)
Em tempo. Essa semana deve ir ao ar a primeira parte de nossa entrevista exclusiva aos usuários do Site Valinor (www.valinor.com.br). Vale a pena conferir!!!
Por último, gostaria em nome da banda de agradecer as visitas feitas ao blog, que apesar de recente já possui seus seguidores, o que nos deixa imensamente felizes e aliviados de poder estar escrevendo para alguém, de fato.
Ah, não deixem de comentar por aqui. Elogiando, xingando, dando dicas, fazendo pedidos etc... Afinal, a opinião da galera com certeza é o que mais importa para nós da banda!!!
Até a próxima.
E nóis!!!
Por: Leko Soares (Guitarrista/Compositor do Lothlöryen)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ano que finda, outro que surge!!!
Hey Folks,
Como passaram de fim de ano? Espero que não tenham excedido os excessos costumeiros, rs.
Da minha parte, usei esse período de festas para me afastar um pouco de alguns assuntos, dentre estes, coisas da banda (se é que isso é possível). Ainda estou no meu período de férias, tanto na escola quanto em relação ao Lothlöryen. Digo "férias", pois de fato o ano que passou foi um tanto quanto paradoxalmente cansativo para todos nós. Tivemos picos altos e também alguns baixos que de certa forma me causou esse sentimento de canseira em relação ao que se refere à banda e seus assuntos.
Fazendo uma rapidíssima retrospectiva eu diria que começamos o ano muito bem, a todo vapor rumo a conclusão de mais um trabalho. Compor e gravar o "Some Ways back no More" foi um exercício infinitamente mais cansativo do que em relação ao primeiro álbum, de 2005, o "...of Bards and Madmen". Em abril, porém, após seis longos meses de labuta, pudemos ter o trampo em mãos e respirar um pouco. Próximo passo foi definir gravadora o que acabou sendo surpreendentemente fácil, visto que em maio já tínhamos assinado com a Die Hard Records.
Em Julho fizemos um show de pré-lançamento do novo álbum aqui em nossa cidade, Poços de Caldas. Esse com certeza foi um divisor de águas e trouxe consequências importantes para o restante do ano da banda(e para o ano que se inicia), tanto positivas, quanto negativas.
Da parte positiva, fica a lembrança do show, que com certeza foi um dos melhores momentos que tivemos como banda até hoje. Afinal de contas, levamos mais de mil pessoas à uma praça pública para ver apenas nossa apresentação e todos ficaram lá, surpreendentemente empolgados, mesmo após quase duas horas de show, portanto, foi animal, um momento inesquecível.
Porém, como nem tudo são flores, nossa tour de divulgação do novo álbum começou em outubro e apesar das várias datas marcadas antes do primeiro show (cerca de 9 shows em menos de 2 meses), acabamos recebendo alguns baldes de água fria com shows não tão profissionais (em um deles inclusive tivemos o som boicotado) e pouco público, o que de certa forma nos abalou. Não porque o underground tem propiciado casas cheias na maioria dos lugares, mas devido ao show de Julho (se lembram?) e ao trampo que tínhamos acabado de lançar, estávamos infinitamente com maiores espectativas em relação à tour. Bom, como resultado de alguns shows não tão legais, tivemos a saída de nosso baixista Michel Aguiar e o cancelamento de alguns shows em outubro e também em dezembro, o que de certa forma foi mais um balde de água fria nas nossas pretensões.
Entretanto, apesar desses pontos baixos, creio que o ano foi muito positivo pro Lothlöryen. Chegamos a lugares que dantes não tínhamos ido e mais pessoas à cada dia tem nos conhecido e aderido ao espírito da banda.
Tocamos em Osasco para um público que cantava nossas músicas de cor, abrimos para o Symphony X em Curitiba ao som das palmas da galera (e também da pentelhação do organizador, cofesso) e tivemos resenhas do novo álbum dignas do que esperávamos para ele, ou seja, não menos que excelentes.
Para o ano que inicia, continuo ainda meio que de "férias" dos negócios da banda (mais uma semaninha) ao menos na net, já que os testes com baixistas e ensaios não tiveram uma semana só de interrupção desde novembro, porém, com certeza em 2009 vamos retomar de onde paramos e com muitos novos projetos como o "In the Name of Tolkien" e também outras novidades. Esperamos anunciar um novo baixista em breve e continuar levando a fantasia e a Tolkienidade pros Folks que tanto tem nos apoiado.
É nóis!!!
Por: Leko Soares (guitarrista/compositor do Lothlöryen)
Como passaram de fim de ano? Espero que não tenham excedido os excessos costumeiros, rs.
Da minha parte, usei esse período de festas para me afastar um pouco de alguns assuntos, dentre estes, coisas da banda (se é que isso é possível). Ainda estou no meu período de férias, tanto na escola quanto em relação ao Lothlöryen. Digo "férias", pois de fato o ano que passou foi um tanto quanto paradoxalmente cansativo para todos nós. Tivemos picos altos e também alguns baixos que de certa forma me causou esse sentimento de canseira em relação ao que se refere à banda e seus assuntos.
Fazendo uma rapidíssima retrospectiva eu diria que começamos o ano muito bem, a todo vapor rumo a conclusão de mais um trabalho. Compor e gravar o "Some Ways back no More" foi um exercício infinitamente mais cansativo do que em relação ao primeiro álbum, de 2005, o "...of Bards and Madmen". Em abril, porém, após seis longos meses de labuta, pudemos ter o trampo em mãos e respirar um pouco. Próximo passo foi definir gravadora o que acabou sendo surpreendentemente fácil, visto que em maio já tínhamos assinado com a Die Hard Records.
Em Julho fizemos um show de pré-lançamento do novo álbum aqui em nossa cidade, Poços de Caldas. Esse com certeza foi um divisor de águas e trouxe consequências importantes para o restante do ano da banda(e para o ano que se inicia), tanto positivas, quanto negativas.
Da parte positiva, fica a lembrança do show, que com certeza foi um dos melhores momentos que tivemos como banda até hoje. Afinal de contas, levamos mais de mil pessoas à uma praça pública para ver apenas nossa apresentação e todos ficaram lá, surpreendentemente empolgados, mesmo após quase duas horas de show, portanto, foi animal, um momento inesquecível.
Porém, como nem tudo são flores, nossa tour de divulgação do novo álbum começou em outubro e apesar das várias datas marcadas antes do primeiro show (cerca de 9 shows em menos de 2 meses), acabamos recebendo alguns baldes de água fria com shows não tão profissionais (em um deles inclusive tivemos o som boicotado) e pouco público, o que de certa forma nos abalou. Não porque o underground tem propiciado casas cheias na maioria dos lugares, mas devido ao show de Julho (se lembram?) e ao trampo que tínhamos acabado de lançar, estávamos infinitamente com maiores espectativas em relação à tour. Bom, como resultado de alguns shows não tão legais, tivemos a saída de nosso baixista Michel Aguiar e o cancelamento de alguns shows em outubro e também em dezembro, o que de certa forma foi mais um balde de água fria nas nossas pretensões.
Entretanto, apesar desses pontos baixos, creio que o ano foi muito positivo pro Lothlöryen. Chegamos a lugares que dantes não tínhamos ido e mais pessoas à cada dia tem nos conhecido e aderido ao espírito da banda.
Tocamos em Osasco para um público que cantava nossas músicas de cor, abrimos para o Symphony X em Curitiba ao som das palmas da galera (e também da pentelhação do organizador, cofesso) e tivemos resenhas do novo álbum dignas do que esperávamos para ele, ou seja, não menos que excelentes.
Para o ano que inicia, continuo ainda meio que de "férias" dos negócios da banda (mais uma semaninha) ao menos na net, já que os testes com baixistas e ensaios não tiveram uma semana só de interrupção desde novembro, porém, com certeza em 2009 vamos retomar de onde paramos e com muitos novos projetos como o "In the Name of Tolkien" e também outras novidades. Esperamos anunciar um novo baixista em breve e continuar levando a fantasia e a Tolkienidade pros Folks que tanto tem nos apoiado.
É nóis!!!
Por: Leko Soares (guitarrista/compositor do Lothlöryen)
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